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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Um pé no futuro.

Estou um tanto impaciente o que deixou de ser novidade. Minhas noites de sono estão escassas e eu voltei a ter insônias, agora meu corpo vive a base de cafeína. Minha vida está tão bagunçada que eu não sei por onde começar. É tudo tão confuso e tão delicado. Se eu fosse um animal, seria um avestruz pra esconder minha cabeça quando o mundo resolvesse desabar.   Minha psicóloga disse que se eu não estou conseguindo encarar meus pesadelos de frente é melhor eu entrar no meu casulo e sair só quando eu estiver forte o suficiente. Ela está certa. As mudanças que ocorreram colaboraram para que eu esteja assim, mas agora existe outra razão pelo qual me aflijo: O futuro . É meio complicado digerir que eu sou quase uma adulta, que esse ano eu completo 18 anos e que a faculdade tá gritando: " Oh Carolina, chegou sua vez criança." . A gente tá começando a deixar a molecagem pra virar super-homem ou super-mulher. Isso é responsabilidade demais. Os anos passaram tão rápido que por um momen

Sentimentos explícitos.

Eu já tentei me enganar, dizer que não. Não você não me ama. Não você não pensa em mim. Mas sabe de uma coisa? Eu posso acertar quando digo que você não me ama, mas erro quando digo que você não pensa em mim. Pensa. Pensa sim! Pensa nem que seja com um sentimento carregado de ódio pelas barbáries que vivo escrevendo. Eu sei que você pensa, pensa tanto que não sabe mais o que fazer. Eu te desconcertei, mas você é homem. Um homem nunca assume suas fraquezas e eu sou assim, eu entro na vida de alguém na tranquilidade de um rio que flui mais saio feito tsunami, deixando estragos. A minha personalidade fortíssima marca as pessoas e eu marquei você. Tem um pouco de mim aí. Não virei advinha não, eu só sei como também sei que depois que tudo isso acabar, depois que todo esse amor desfalecer e depois que eu parar realmente de me importar, você vai procurar saber se você ainda mexe comigo como nenhum outro homem mexeu. Eu torço para que você não tenha tanta sorte. Escrevendo assim até parece qu

Sem obrigações.

Eu disse que me desligaria das minhas palavras medíocres e do meu sentimentalismo frenético, não disse? Desculpa, eu menti. Não vou me desligar das minhas palavras de marca maior. Não dá, não consigo, não quero e não vou. Simples. Eu nunca obriguei ninguém a viver a minha vida, viver comigo. A porta sempre está aberta. Entra quem quer, sai quem quer. Se alguém me diz: “ Está na minha hora, preciso ir” “ Vai com Deus, nos falamos depois.” quando tudo que a pessoa mais queria ouvir era “ Ah, não vai não. Fica mais um pouco.” Não. Não. Não. Você nunca vai ouvir isso da minha boca, exceto se a sua presença realmente me faz bem ao ponto de desejar que você nunca vá embora. Nunca gostei de implorar, embora às vezes  implore. Nunca gostei de insistir, embora às vezes  insista - quando é algo muitississimo importante pra mim - . “Vamos sair?” “Não”!” “ Ah, então tá!” É assim que eu reajo na maioria das vezes. Eu sempre fui aquele tipo de mulher que faz o que dá na telha.  Eu ligo ou mando

Turn off

Fecha à boca, eu quero silêncio. Um minuto de silêncio, por favor. Isso não é um pedido, é uma suplica. O único barulho que eu quero ouvir é o da mudança. Mudanças causam um estrago enorme e um desgaste físico-mental também, mas depois que acostumamos tudo se torna fichinha.  Assustou com a mudança pequena? Assusta não. Daqui a pouco aparece uma bem pior que essa, tu vai ver. Eu ainda tô digerindo – a até porque eu tenho o metabolismo lento e meu estômago sofre de refluxo gastroesofágico.  Sabe como eu me sinto? E S T R A N H A. Extremamente E S T R A N H A. É soletrado em CAPS que é pra dar ÊNFASE no adjetivo.  Estou  observando o mundo de uma maneira diferente, mais inteligente e as pessoas de uma maneira mais delicada, mais cuidadosa. Eu tenho estado um tanto impaciente e mal-humorada. Minha família, meus amigos, minhas peixinhas de estimação não tem nada a ver com isso. O problema sou eu! Estou passando por um processo de reconstrução.  Se a vida é como uma montanha-russa, como é q

Vou ser feliz, um beijo. Tchau!

Bah! Eu cai em uma deprê de dar gosto, mas isso faz parte do pacote. Vocês sabem o que estou querendo dizer. Eu aceitaria continuar debruçada na mesa com esses sentimentos retardados, burros e desolados, mas além dos conselhos da minha psicóloga, tem algo em mim que é maior. Grita tanto que me deixa surda. Que foi que deu em você menina? Ah, o amor moço. Sabe como é. Como é? Ele te faz sofrer quando não é certo. E daí? E daí moço, você me pergunta e daí? É! Aquele amor platônico que você tinha pelo seu ex-melhor amigo, cadê? Emprestou pra vizinha mal amada? Doou em uma instituição de caridade? Fez um leilão?  Cadê? Não sei, faz tempo. Bingo garota! O tempo. Você disse tudo. Ah não moço, lá vem você com essa história de tempo mais uma vez. Não sou eu pequena, larga de ser tão tola. Eu e minha tolice de acreditar que nada ia passar. Que absurdo. Olha só, já está passando. Passa todos os dias. Não era eu quem queria viver uma aventura amorosa louca e desorientada? Nem sempre se tem aquilo

Tá foda!

Meus sentimentos oscilam a cada instante e eu estou me perdendo cada vez mais. Ninguém nunca vai entender a necessidade que o meu corpo inteiro tem em escrever, mas por incrível que pareça só escrever não tem me trazido conforto algum e logo isto, que é a coisa que eu mais amo na minha vida. Cada dia é uma emoção diferente. Um dia eu acordo feliz, outro triste, outro descolada, outro com raiva e assim vai indo mas verdade mesmo é que meus dias estão se tornando cada vez mais insuportáveis. O que me deixa triste não é o que as pessoas fazem, mas a maneira como elas fazem. Eu sei que eu também erro, não fico atrás não, mas o que me deixa mais intrigada é que se eu erro é como se fosse o fim do mundo. Eu posso aceitar o erro dos outros e compreender, mas ninguém pode fazer isso por mim? É isso mesmo? Eu dou inúmeras chances para as pessoas, para provarem que elas mereceram aquela chance, mas se eu dou um deslize... Puf! GAME OVER pra você! Eu sinto como se eu não pudesse errar. Embora eu

É isso aí! *-*

Perai. Para tudo! Tem coisa errada. Não estou me reconhecendo. C-a-a-a-d-ê-ê-ê a Anna que eu conheço? Essa história de sofrer por amor me deixou mais retardada. Essa dor que senti nos últimos dias fez com que eu tivesse vontade de escrever coisinhas bonitinhas e eu me aproveitei disso. Eu sempre tiro proveito de alguma coisa porque se eu não tirar, alguém tira no meu lugar. Já lastimei demais e você sabe que quanto mais você quer chamar atenção, mais a vida te dá uma bofetada na cara pra largar de ser idiota porque meu bem, a vida é assim, mas não pense você que ela é má não, porque ela não é. A vida só quer te mostrar como tudo deve ser. Eu sei que sentir dor todo mundo sente e que chorar todo mundo chora. Sentimentos são universais, a única diferença é a forma como cada um absorve. Lá vou eu com os meus clichês, mas é sério, sérissimo. Se o que dizem é que cada um tem seu jeito de reagir à dor, eu reajo transformando em piada. Tudo bem, eu sei que exagero, mas é culpa da intensidad

A última carta.

Meu amigo, não sei se é certo me referir a você assim, mas não posso te chamar de meu amor ou qualquer outra coisa meiga que eu costumava chamar. Você vai se irritar comigo se eu te disser que eu queimei todas as cartas que te escrevi em todo esse tempo que estivemos juntos, mas eu tenho o defeito ilusório de acreditar que eu queimando-as iria queimar também, o amor que eu sinto por você e todo esse sentimento que carrego nesse meu peito surrado. Esta é a última carta ou melhor dizendo, quero que esta seja a última carta que só não foi queimada, porque eu preferi escreve - lá na página do word mesmo. Bem, eu queria te dizer que a mágoa passou e passou também aquela raiva que eu senti há uma semana e aquele desejo de nunca mais olhar na sua cara. Eu sabia que ia passar. Você também sabia. Você sabe que eu não consigo ficar com raiva de alguém por muito tempo. Sou eu quem acende o fósforo na casa e sou eu quem liga pro bombeiro jogar água. Eu sou mulher, mas tenho alma de criança.  As cr

O garoto incoveniente,

Anna não está nas suas melhores fases, saiu um relacionamento recentemente e tudo que quer é seguir a sua vida, numa boa. Mas eis que aparece: Ele. O garoto inconveniente. É claro que eu tenho que dizer que garotos assim sempre surgem. Parecem fênix. Jesus me guarde! Seus amigos a chamaram pra sair. Fazer alguma coisa. Distrair, sei lá. Uma noite de verão sem nada mais interessante pra fazer. Claro, vamos sim. Arrumou seu cabelo de qualquer jeito, colocou a primeira blusa que achou, passou apenas um lápis preto e lá foram eles, para um restaurante qualquer. Como eu disse: O inconveniente. Ele não tinha nada convidativo. Usava uma calça meio surrada, um tênis sujo e uma camiseta preta meio desbotada. A aparência de nada lhe convidava. O olhar era traiçoeiro e o sorriso malandro. Apagado. Baixinho e magro demais, com a pele áspera. Resumindo: Nenhum pouco o seu tipo. Anna tem o costume de observar um homem dos pés a cabeça pra desvendar a personalidade e a sua conclusão se definia em uma

Seguir em frente.

Os dias vão passando e a terrível sensação vai amenizando. Você sabe que vai passar. É clichê. É chato ter que repetir isso toda hora. Mais chato ainda ter que ouvir isso toda hora, mas é isso: “Vai passar!” Você deseja, com todas as forças, ter controle sobre o tempo, sobre sua vida, sobre seu coração, sobre você mesmo. Porém, a verdade é que não se tem nada disso. Você se pega pensando: “Poxa, mais que vidinha mais filha da puta” . Filha da puta sim e um pouco injusta, talvez. Vai saber. As mudanças vieram de uma forma assustadora. Você jamais se imaginou assim... Fria, amarga (o). As marcas da dor fazem você criar uma cápsula de proteção. Ninguém entende quando você despreza o amor e começa a tratar o mundo com indiferença. Você percebe que suas lágrimas evaporaram. Você até tenta chorar, mas não consegue e tudo o que você queria era se afogar em um oceano de si mesmo para amaciar as emoções.   Você, a partir de agora, começa a entender aquela frase : “A dor é inevitável. O sofr

Autenticidade.

Eu escrevo sobre qualquer coisa. Desde a colher suja de açúcar que todo mundo usa no consultório pra adoçar o chá ou o café enquanto espera para ser atendido, até a dor de um parto. Sofrer por amor só não é pior que a dor de um parto, mas por enquanto pra mim é porque nunca pari na vida, ainda. Como iriam existir as músicas e os sonetos se ninguém transformasse os sentimentos em versos? Se não existisse a escrita, não existiria a literatura, muito menos os clássicos. Deus me deu o dom de transformar meus sentimentos em palavras porque eu tenho uns lábios meio falhos. Eu escrevo mesmo. Publico minha vida pro mundo inteiro. Eu escrevo sobre minha dor, sobre meu amor, sobre minha raiva, sobre minha loucura.  Ofendo meus leitores cult’s com meus palavrões em excesso, mas sabe, é meio desabafo. Preciso xingar. Melhor que murrar a parede e esfolar todos os dedos. A minha vida não é nada interessante, mas pra quem lê quem sabe. Só digo: É uma vida normalzinha, meio agitada, um pouco bagunçada

O preço do amor.

Hoje eu parei pra olhar as fotos, ler as mensagens, as conversas e me bateu uma dor tão forte no coração.Você me culpa pela frieza e eu o culpo pelo abandono. Onde tudo se perdeu? Como foi que as coisas começaram a definhar? Fui cega ao ponto de não perceber. Pior que o vazio que um fim proporciona é as lembranças que preenchem o espaço. Você tem os piores defeitos que um homem pode ter, mas mesmo assim, eu te amo. Eu amava ver como você era bobo quando estava com os amigos e como você se tornava mais bobo ainda quando estava comigo.  Deus! Porque não pode ser ele? Eu queria que fosse ele. “Seja ele. Por favor, seja ele. Seja o homem que vai saber interpretar todos os meus olhares. Seja o homem que vai me conhecer como a palma das mãos.” Eu suplicava, em pensamento, que você fosse ele. Ando pelas ruas parecendo uma zumbizinha com óculo escuro e percebo as idas e vindas dos carros, das motos, das pessoas e vejo que ninguém para observar o sofrimento do outro. A verdade é que a vida não

Calota de gelo!

Você descobre que esta loucamente e inteiramente apaixonada por  alguém quando começa a cometer o inimaginável. Eu cai nessa roubada, sério. Foi aí que eu pensei: Droga, fudeu! Já era.  Eu cometi loucuras. Coisas que eu jamais faria por alguém, eu fiz por ele. Eu me declarei de todas as formas, mas ele não percebeu. Nos mínimos detalhes, nos pequenos gestos. Me declarei quando mandava uma mensagem de bom dia. Me declarei quando pedia a Deus pra cuidar de nós. Me declarei quando ele vinha pedindo carinho. Me declarei quando chamava ele pelo nome. Me declarei mesmo,  mas que pra ele se tornou tudo insignificante, porque eu estava fria. Eu confesso! Estava fria sim. Meio ausente, seca, mas é natural pra quem já se machucou. Como é que se ama alguém que já te fez sofrer? Eu sempre me faço essa pergunta, mas nunca tenho resposta. Ta aí o mistério do amor. Se antes o meu mundo era ele, dessa vez ele só fazia parte. Ele me fez mais mulher quando me deu dois pés na bunda e esperou que iria me

As dores de um silêncio!

Eu preciso aprender a falar dos meus sentimentos. Falar, eu digo F-A-L-A-R. Não só escrever. Mexer os lábios, tremer a voz, gaguejar, essas coisas que fazemos quando falamos. Como é que faz isso? Feliz época aquela em que eu conseguia falar o que eu sinto sem medo, feliz época.  Porém, as coisas mudaram tanto que eu perdi o jeito da coisa, ou melhor, a vontade. Agora eu fico remoendo tudo aqui dentro, massacrando e me esfolando porque eu sou fraca. Quem falou que eu era forte? Mentira! Eu só sou forte porque eu não falo dos meus sentimentos abertamente.  Eu não falo porque eu não quero que me vejam chorando. Eu guardo pra não chorar.  Eu queria que as minhas palavras não fossem tão fortes que ao serem derramadas da minha boca, cortam como lâmina. Explica o porquê eu surro as emoções? Eu sou cruel demais.    Todos os dias, eu morro a cada pôr - do -sol e recussito a cada amanhecer e eu estou morrendo, nesse exato momento. Todo esse meu sentir está me matando por dentro, me corroendo, me