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Mostrando postagens de março, 2019

De: Carolina. Para: Anna.

Olha, eu sei que você já passou por isso antes e que isso deixou um trauma profundo em você e parece que tudo funciona como um gatilho que se uma atitude remete, você já lembra do passado e a faz sofrer. Eu quero que você entenda que as coisas podem ser diferente agora. Espero que você entenda que mesmo se essa pessoa fizer a mesma coisa que outras pessoas já fizeram, ainda assim, você vai continuar. Vai continuar porque essa é você. Vai continuar porque você se ama o bastante para se deixar ficar triste, mas não enfraquecer. Você se ama o bastante para saber que você não precisa de alguém para te completar, mas sim para partilhar os momentos da vida.  Tente levar a vida com leveza. Tente não pilhar ou surtar por coisas que ainda nem aconteceram. Você é uma pessoa incrível e você não pode se esquecer disso. Eu tenho visto que você tem minado a sua autoestima, inconscientemente, talvez. Mas olha, tente sempre lembrar de tudo que você já conquistou. Essa fase ruim vai passar e você sab

Viver é viver. O amor é consequência.

 Junho de 2016. Estava frio e o meu mundo, destruído. Estava frio e o meu mundo, arruinado. Estava frio e eu não tinha o seu abraço. Como poderia ter se você já estava nos braços de outro alguém?  Isso me arrebentou por inteira, você nem imagina. Eu deixei de viver. Eu comecei a sobreviver e nem sei por quanto tempo eu sobrevivi disfarçadamente. Talvez eu seja boa em disfarces. Enfim.  Junho de 2018. Estava frio e o meu mundo, reconstruído. Estava frio e o meu mundo, transformado. Estava frio e mesmo assim, eu não precisava mais do seu abraço. O vento gelado batendo no meu rosto e fazendo o meu cabelo esvoaçar só me fez sentir o quanto é bom estar viva e o quão maravilhoso é viver, simplesmente, viver.  A liberdade que eu tanto almejei... "uma hora ela vem - alguém disse ... uma hora ela há de vir - alguém reforçou..." E ela veio, enfim. Ela veio! A minha liberdade chegou e aí meu Deus, és tão linda! És tão serena! És tão livre! És tão tão tão minha! A mulher que eu

Who will save me?

O problema de algumas feridas é  que por termos conseguido a cicatrização, acreditamos piamente que não sangrarão nunca mais. Quando conseguimos fazê-la sangrar novamente, parece que a dor é  bem mais forte do que quando você a causou pela primeira vez. Não é  fácil lidar com os nossos demônios . Não é  fácil lidar com as atitudes dos outros. E dói, dói muito. E nos faz chorar, chorar muito. Não expor o que sentimos é  um dos venenos mais letais que existe e eu ainda insisto em ingeri-lo. É  mais forte do que eu. Quem vai me entender? Quem vai me salvar das armadilhas que eu mesma montei? Quem vai escalar mil metros para chegar até o poço em que eu insisto em cair? 

I am back!

Bem, depois de seis anos sem publicar os meus escritos... I am back! Este blog contém a fase da minha adolescência inteirinha, mas parei de publicar depois que entrei na vida adulta. Confesso que sofri um bloqueio e fiquei quase quatro anos sem escrever uma vírgula sequer sobre os meus sentimentos. Voltei a escrever em 2016, quando percebi que não verbalizar a dor estava me matando aos poucos. Eu só escrevo em momentos de dor, tristeza, decepção, tensão.  É por isso que a maioria dos meus textos são extremamente tristes. Todavia, essa é a  forma de externalizar o meu sentir. A escrita é a ferramenta que tenho para superar tudo que acontece na minha vida. Talvez isso explique o fato de ser a rainha dos textão!   Enfim. Embora tenha voltado a escrever, não voltei a publicar. Sendo assim, tenho textos desde 2016 que jamais foram lidos por alguém. Depois de pensar muito e amadurecer a ideia, decidi voltar a publicar.  Eu não sei como funcionará as postagens ainda, entretanto, public