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Mostrando postagens de julho, 2011

Dias assim...

Dias assim eu gostaria que nem existisse. A razão da minha indisposição hoje não é culpa da insônia ou de alguém que seja. Só acordei assim, meio sei lá.  Coração cabisbaixo, quietinho, solitário. Talvez ele esteja contraindo a paixão de maneira receosa, tímida. Só que sei lá! Hoje eu não quero nem saber, não quero conversar. Para toda extroversão, há uma introversão. Acho justo. Não é todos os dias que sorrimos junto com o sol... Anna Carolina Moratto. 

Sonho de inverno.

Eu estava triste! Não com você, imagina. Mas com o que haviam dito sobre você, coisas vindas de pessoas maldosas, perigosas. Me chateou porque eu sabia que não era verdade. Eu te conheço melhor que ninguém, como não poderia saber disso? Mentira, sim. Eu sei. Mas dilacerou meu coração, dilacerou porque foi a respeito de você. Meu ponto fraco, meu coração inteiro. E eu escrevia para afogar as magoas. Você todo irradiante e eu fingindo felicidade para você não se preocupar, para não ter que me forçar a contar o que estava acontecendo. Estava ferida, mas porque jogaram pedra em meu amor. Narrava uma história, mas não sei dizer  a respeito, embora  me  lembre que era uma história feliz, de um fim de tarde. De repente, eu parei de escrever e comecei a pensar. Pensar no quanto eu te amo, mas no mesmo instante que pensava, doía. Doía muito. Eu sentia que ia te perder, de alguma maneira e receava por isso. Quando dei por mim, estava chorando... e acordei com meus olhos molhados. Foi um sonho, u

Alivio!

 Todo esse sentimento me devora por dentro. Eu sou a única a me sentir assim? Mistura de raiva com pavor. Desespero. Meus olhos fixados no teto. Intactos. Presos ao nada. Aí meus pensamentos voam numa altitude muito elevada e eu não consigo controlar. É muito mais forte que eu. Nostalgia. Desejo. Toda essa turbulência me causa náuseas, me tira do sério. Pretérito imperfeito, presente, futuro do presente. Os três tempos verbais não poderiam ser mais flexíveis e deixar que eu conjugue-os  um de cada vez? Mudança! É isso. A sensação péssima que eu sentia, sinto - ainda vou sentir - é fruto da metamorfose. Minha metamorfose. Espera aí! Calma lá que a transformação ainda não foi feita, ainda estou viajando. Pensando que as coisas está mudando. Meu Deus, como isto é assustador, perplexo. Não me deixa triste, mas confunde. Tem coisa pior do que não saber o que fazer? Tem não, tem não!  De mãos atadas. Sem reação. Oh, situação terrivel. Paciência, eu quero essa injeção. Preciso relaxar, mas é

Escrevo, apenas.

Não escrevo por vaidade, por luxo ou soberba. Escrevo por desejo, por amor e satisfação.  Discorro a minha vida inteira em textos recheados com figuras de linguagem, mas não anseio por compreensão. Escrevo porque gosto, porque me salvo. Ignoro inúmeras vezes as palavras , porém não me canso, não canso porque preciso. O que meus lábios não diz, meu coração soletra. Soletra cuidadosamente. Aquele que lê minhas palavras, lê a minha alma. Essa sou eu, tudo isso é meu. Meus sentimentos, incluindo os mais sigilosos. Minha identidade. Nome e sobrenome. Minha história. E há quem se identifique com meus devaneios, que chora com a minha dor e que canta com a minha alegria; há quem me ame, e quem me odeie. E além de tudo, há quem me vê somente com os olhos e há quem me vê com o coração.