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Mostrando postagens de novembro, 2011

O segredo do espelho!

Definitivamente, eu odeio baixa auto- estima. Odeio quando deparo com meninas que só sabem falar “to gorda, to feia”. Odeio quando eu mesma estou com baixa auto – estima, que ao me olhar no espelho, grito: Que ridícula! E saiu correndo. Principalmente em dias em que o sinal vermelho está aberto. Aí meu Deus, é o fim. Mas eu sempre volto pro espelho, devagarzinho e falo: Posso ser ridícula, mas pelo menos sou uma ridícula bonita. Depois de usar o adjetivo bonita, a coisa parece ficar melhor. Parece não, fica melhor. Não adianta, crianças. Não adianta. O segredo é o espelho. O espelho, fofura. O espelho. Esqueceu? Até a madrasta da branca de neve conversava com o espelho. Ela sempre perguntava: “Espelho, espelho meu. Existe alguém no mundo mais bela do que eu?” e olha que ela era medonha. Você também não precisa falar igualzinho o blá blá blá todo de “Espelho, Espelho meu...” Fala uma coisa mais ousada do tipo: “ Se eu fosse homem, eu me pegava” ou " Se eu fosse mulher, eu me pegava

Antipatia!

Eu sou acostumada a receber mensagens de bom dia, não mensagens com um porre de merdas. Logo pela manhã, já desatei uma discussão infindável. Meu sangue ferveu. Esquece o bom dia. Pra mim o dia morreu na hora que eu li aquela mensagem, cheia de julgamentos. Agora diz pra mim, quem é você pra me julgar? Porra nenhuma. Você não tinha o direito de me falar nada, diz que me conhece, mas não sabe nada da minha vida, nada. Imbecil. Perdi completamente o fio da meada. Estrago meu dia. Não quis sorrir. Eu não parava de pensar naquelas palavras, me sentindo a pior pessoa do mundo. Ainda me sinto. O problema de você ter o sorriso mais safado de todos, é que quando você não sorri, todos estranham. Todos perguntam: “ O que você tem? Tudo bem com você? O que foi? Porque ta triste?” NADA! NADA! NADA! Não foi absolutamente nada. Só percebem que eu estou com algum problema quando eu não pareço o bozzo? Que legal. Que legal. Sabe a garotinha doce e simpática que escreve todos os textos com um sorrisinh

Eu quero ser homem!

Eu quero ser homem. Dormi com essa vontade ontem. Estava no tédio, sem sono. Ta aí quero ser homem. Acordei sem ter o que fazer. . . Acho que realmente quero ser homem. Só por um dia. Será que alguma menina já sentiu essa vontade? Se não sentiu também, não me interessa. Ter vontades estranhas é comigo mesmo.  Como é ser homem hein? Bateu-me uma curiosidade. Quero ser homem, mas não é um homem qualquer não mulherada. Quero ser do tipo: fodão.  Presença. Homem que fica lindo mesmo de short, camiseta, um óculos escuro e chinelo.  Todo charmoso, que ao sorrir de meia boca por aí, todas as mulheres correm pra pegar um papel e caneta pra escrever:  “ Noel, eu fui “santinha” esse ano. Não aprontei quase nada. Manda um desse lá pra casa vai! “.  Quero ser aquele galanteador que sabe como conquistar uma mulher. Longe de mim esses conquistadores de porta de buteco. Credo, que nojo. Quero ser homem só pra entender como é ser homem. Descobrir o que eles pensam, como pensam, porque pensam. Oh gênio

Escrevo - te.

          Eu decidi que vou te escrever sim. Não vou pedir para que se importe com o que vou dizer.  Eu preciso falar dos meus sentimentos e como vou falar sem redigir você?  Desculpa, eu não posso ficar falando de você sem permissão, quanta indelicadeza. Desculpa mesmo, mas eu não consigo segurar minhas palavras. Nesses últimos dias só tenho cometido loucuras, não que eu não as cometa com frequência, mas aumentei o número só para não cair na loucura mais idiota: Pensar em você. Não faço mais silêncio e se eu ficar quieta um segundo, sou obrigada a escutar: Ainda pensando nele? Não. Eu não penso em você todo o instante, mas penso. Quando contam alguma coisa que eu saberia que você morreria de tanto rir quando eu te contasse  ou quando eu saio para comer sushi. Aí, como eu amo sushi. Como eu gosto de você. Por favor doçurinha, me explica uma coisa: Como não lembrar de você?  Somos tão parecidos, parecidíssimos. Chega a me dar raiva, mas não vou mudar o meu "eu" para tornar-me

Sarau Literomusical 2011

Eu passei o ano inteiro na expectativa e quando foi chegando o dia 18/11/11 meu coração já não pulsava mais, ele quase rasgava meu peito. Nervoso. Ansiedade. Expectativa. Medo. Adrenalina. Inúmeras sensações, só sabem o que eu estou dizendo, quem sentiu. Uma equipe inteira trabalhando para que a 9ª Edição do Sarau Literomusical fosse simplesmente, perfeita. Foi esforço. Foi trabalho. Foi dedicação. Foi lágrima. Foi riso. Foi divergência. Foi confusão. Foi tudo. Tudo o que acontece dentro de uma equipe, sabem como é. Sempre tem aqueles que não se entendem. Natural, são seres humanos. Diz pra mim qual é o ser humano que não tem diferença? Nenhum. Enfim, esquecem as dificuldades. O tão esperando grande dia chegou. O nervosismo não me deixou dormir a noite, cinco horas pra quem precisava realmente ter dormido oito horas.  Aquela correria danada. Corre pra cá, corre pra lá. Resolve isso. Arruma aquilo. Repassa roteiro. Repassa coreografia. Corrigi postura. Tempo correndo. É na loucura que v

E DE REPENTE, TERCEIRÃO!

Sonhamos! Ah, como sonhamos. Um desejo enorme de estar lá, no famoso: TERCEIRÃO. E de repente, olha ele aí. Passou tão rápido. Você viu? Eu nem tive tempo de reparar. Justo na hora que estava começando a ficar divertido... Ah! Embora tenhamos passado anos repetindo a mesma ladainha de “eu odeio escola, não quero mais estudar”, se duvidar, vamos sentir saudade até da nossa rotina de acordar cedo, tomar banho, ir pra escola e achar tudo chato, professores, aulas tediosas e vamos sentir falta de tudo isso, de certa forma, era bom. Agora o mundo se apresenta e sinto em dizer, não vai ser nada fácil. Agora somos quase, quase adultos. E como toda gente grande, vamos ter que nos virar sozinhos. Enfrentar o mundo. Acabou. Acabou de começar um novo ciclo. Uma nova luta. Todos têm o livre arbítrio de escolher se irá viver no marasmo, ou não.  A brincadeira ficou séria, mais não deixará de ser prazerosa. O diretor já deu o sinal. Em três, dois, um... AÇÃO!  O espetáculo é a nossa vida, o cenári

November Rain!

A chuva começou na madrugada, mas meu sono semi-pesado estava mais pra pesado do que pra semi. Escutei – a caindo, de longe.  Cobri-me mais um pouco enfiando o rosto no meio dos travesseiros sentindo a quentura do meu corpo junto ao lençol. Dormir é bom. Eu dormiria trilhões de anos, mas quando eu lembro que sonharei com ele infinitos trilhões, eu fico com as oito horas diárias mesmo. Quatro horas e dezessete minutos, foi o horário que estava no meu celular na hora em que levantei com sede, bêbada ainda. Cambaleei até a cozinha, peguei a minha água. A casa estava escura, todos dormindo. Chuva. Ah ta, o dia amanheceu chuvoso. Voltei a dormir. Sonhei. Sonho mais ridículo, credo. Faço nem questão de contar, porque foi, foi, foi ridículo, É. Bom dia filha, já? Ainda é cedo. Olho o relógio da cozinha: 09h23min. Já, perdi o sono. Novidade. Bom dia mami. Bom dia papi. Bom dia pequena. Bom dia bebê. São Pedro está bravo hoje. Eu nunca vi uma chuva como essa, um dia como este. Abro a porta: Oi

Louca, Louca, Louca.

  Eu sou esta estranheza que ele conheceu. Firme e forte por fora, fraquíssima e molenga por dentro. Entrei no jogo sem ler as regras e estava me sentindo foda se não fosse a vida sair correndo com a bandeira “Vai se fuder legal". Beleza, eu poderia ter ido dormir sem essa.  Eu me arrisquei assinando todas as condições possíveis de quebrar a cara. Despejei meu orgulho no ralo do banheiro, falei dos meus sentimentos. Caralho, eu falei dos meus sentimentos. Eu não falo dos meus sentimentos, não assim, diretamente como falei com ele. Falei, me declarei e ainda quis saber de reciprocidade. Porra de reciprocidade que sempre me ferra por inteira. Deu merda. Idiota. Burra. Burra. Burra. Idiota. Nunca abro a casa do meu coração, quando abro, escancaro as portas, janelas e o que tiver que escancarar. Ele dizia que era sincero comigo e que não tinha medo de falar dos seus sentimentos, só quis corresponde-lo. Ele dizia que era carente de carinho, só quis dar a ele todo o carinho do mundo.  

Pois então vai . . .

Vou abrir o jogo, mais uma vez. Aqui é o único lugar que quem narra é o meu coração e esta é a razão pela qual eu escrevo qualquer coisa, sem importar-me com o que vão pensar ou dizer. Sinto - me encurralada. É como se, como se... Eu estivesse em um labirinto. Corro, dou meia-volta mas nunca encontro a saída. Paro de correr, ouço barulhos.Crack! prac! prec! Ops, escutaram?  Ah meu Deus, NÃO! Coração é você? De novo? NÃÃÃÃÃÃÃO! No silêncio, escuto a voz do meu coração sussurrando: Sim querida, sou eu novamente. Fraco, todo massacrado. Suspiro. Calma, calma. Vamos sair dessa. Já passamos por coisas piores lembra? Pega sua bengala, vamos. Que situação dolorosa. Caraca,  dói. Eu nunca pensei que diria isso, maaaaaas... dói pra caralho.  Eu não sei dizer bem, mas agora eu entendo a sensação de um término de namoro. É sei lá, estranho. Péssimo. Não encontro adjetivos, só é péssimo. Sinceramente, pra mim, pior do que um término... É o consolo que você recebe. Então, por favor, não me abracem