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Mostrando postagens de 2011

Dois mil e onze ...

Enquanto todas as pessoas faziam mil e uma promessas e planos para o novo ano que estava pra chegar, eu simplesmente não fiz nada. Nenhuma promessa, nenhum plano, nenhuma expectativa. Assim que o relógio bateu exatamente meia – noite, eu sabia que tinha começado o ano com o pé direito, muito mais que isso, sabia que dois mil e onze, seria o meu ano. E começou bem, começou muito bem!  Os meses passando e eu só deixando tudo rolar. Pela primeira vez eu estava deixando as coisas acontecerem na minha vida e isso estava surtindo um efeito mágico. Os meses foram passando e cada vez mais fui entendendo o sentido da coisa. Pegando o jeito, sabe? Deixei a vida me levar, como diz Zeca pagodinho. Aprendi a me amar, antes de qualquer coisa, aprendi a me amar. Cá entre nós, esse aprendizado foi à alma do negócio. Deixei de esperar das pessoas e falando sério, esse foi o ano que eu menos me decepcionei. Juro. Talvez seja porque eu liguei o foda-se em alta velocidade.  Sinceramente, agora aqui. Olhan

Dois mil e onze em pictures.

Desconexo.

Essa história de sentir e não escrever só me fode. Eu não escrevi antes não por falta de não ter o que escrever, mas por falta de vontade mesmo. Eu tenho que parar com essa mania de ficar remoendo um texto mentalmente durante dias, semanas, meses. Agora tudo que escrevo parece desconexo porque na verdade eu não tenho um assunto específico. Já viram que vem merda por aí! Às vezes eu só quero ficar quietinha no meu canto e quando eu faço silêncio, eu observo mais o mundo a minha volta.  Bah! Quanta idiotice. Enquanto o meu silêncio me esfola viva, eu acho metade do mundo babaca porque a outra metade é idiota. E nessa coisa de ficar puta por qualquer coisa, eu quero mandar todo mundo pra puta que o pariu. É fim de ano, pequena. Se acalme. Mas eu não estou nenhum pouco a fim de agradar não. Se eu puder ficar um dia inteirinho emburrada querendo um chamego, um cheiro... Eu fico gente, eu fico.  Lembram quando eu disse “a hora que eu chorar vai ser o choro mais deprimente do mundo”? Foi. Eu

Ela é ele. Ele é ela.

Eles precisaram se perder. Ela precisou crescer. Ele precisou sentir sua falta. Sofreram. Cada um a sua maneira, mas sofreram. Ela descontando em festas, roupas sensuais e amigas. Ele descontando em amigos e bebida. A saudade é claro, aumentava cada dia mais. Desde o fato ocorrido, nunca mais se viram. Um mês se passou e se estavam competindo para provar quem era mais orgulhoso, ela venceu. Ele ligou, ela atendeu. Conversaram alguns instantes. Ela ainda o odiava, mas ainda o amava.  Alguns dias passaram, ele ligou novamente e ela não atendeu, ele mandou mensagem e ela não respondeu. Naquele dia, ela não queria ouvir a voz dele, não queria saber dele, não queria nada. Nada que fosse a respeito dele. Tudo que ela queria era matá-lo, matá-lo dentro de si.  Um dia depois, eles se encontraram. Ai meu Deus, eles se encontraram. Exatamente no dia em que estariam fazendo dois meses, se ainda estivessem juntos. Ela o viu chegar e seu mundo não desmoronou, permaneceu firme. O ódio percorreu as e

UH É TERCEIRÃO! ♥

Como é que se fala sobre um fim? Com que palavras, de qual maneira? Eu estava aqui me perguntando antes de começar a escrever este texto. A resposta é simples. Não é necessária  uma maneira de falar. O fim se define por si só.  Eu sabia que esse dia chegaria, o dia em que eu iria dizer: “ Adeus Terceirão!"  O que eu não esperava mesmo é que seria tão rápido. Ainda não caiu a ficha, isso é fato, mas meus olhos formigam só de escrever tudo isso aqui. Um filme passa em minha mente. Eu sei que eu sou a única a pensar: “ E agora? O que eu faço da vida?” Pelo menos na escola, a gente tinha a segurança que ainda vinha mais um ano pela frente. Mas e quando chegamos ao último ano? Hora de crescer, criançada! Hoje foi o último dia, literalmente. Agora eu fico aqui pensando, o que vai ser de mim sem aquela turma do fundão? Sem ter o Michel só para eu ficar dizendo: “Oi miiiiiiih” . Sem ter o Pedro atrás de mim falando: “ Mais pro lado, põe a prova  mais pro canto. Aê, isso”. Sem ter o Ferna

Tinha que ser a Anna Banana.

Quando pequena, a frase que mais predominava era: “Carolina, Sossega. Comporte-se.” Até aí tudo bem, eu era mesmo muito danada. Hiperativa. Dizem que os pais conhecem os filhos que tem, não é? Pois bem, Mami diz: “ Eita carolina, deixa de ser desastrada. Você parece uma vaca louca”. Papi diz: “Carolina, você veio por encomenda. Não é possível.”  Sabem o que eu descobri dias atrás? Que a Mami tomava cerveja moderadamente na gravidez, enquanto me amamentava também e Papi ainda teve a audácia de dizer que meu sangue é alcoolizado. Será que isso explica o fato das minhas amigas sempre me perguntarem se eu injetei álcool no sangue? Olha o grau da loucura! Brincadeiras a parte.  Eu sempre me caracterizei como uma tímida- extrovertida. Quando eu conheço alguém, eu sou quietinha. Mas depois que eu passo a conhecer, eu sou agitadinha. Maldita intimidade. A verdade é que eu sou porra louca mesmo, quem conhece é que sabe.  Estão vendo aquelas menininhas bonitinhas ali? Eu acho lindo. Acho lindo m

Inchaço.

Eu começo o ano já pensando em dezembro, toda vez.  Os meses vão passando e dezembro vai  ficando cada vez mais perto. Chega novembro e eu surto. No mês onze sobre cai sobre mim tudo o que aconteceu no ano. TUDO MESMO!  Sinto-me tão pesada, tão fadigada. Fico revoltada, meu humor oscila. Xingo o universo inteirinho. É uma tortura, porém, não posso ser tão ingrata, tive dias bons, bons não, ótimos. Mas mesmo assim, não gosto dele. Do mês de novembro. Juro, eu estava ansiosa pra dizer: Vejo você ano que vem novembro, tchau. Agora sim, Oi dezembro. Ah! Dezembro. Dezembro. Dezembro. Como eu te esperava. Me dá até uma coisa boa assim, sabe? Nossa Senhora. Mas apesar de sentir essa tal " coisa boa", eu ainda me sinto cheia. Cheia de mim, cheia das pessoas, cheia de tudo. Sabe quando o que você mais quer é conseguir chorar? Sério, eu preciso muito chorar. Chorar feito bebê, durante horas. Não importa. Só quero chorar. Eu não sou feita de titânio. Aliás, entre ser de titânio e ser hu

O segredo do espelho!

Definitivamente, eu odeio baixa auto- estima. Odeio quando deparo com meninas que só sabem falar “to gorda, to feia”. Odeio quando eu mesma estou com baixa auto – estima, que ao me olhar no espelho, grito: Que ridícula! E saiu correndo. Principalmente em dias em que o sinal vermelho está aberto. Aí meu Deus, é o fim. Mas eu sempre volto pro espelho, devagarzinho e falo: Posso ser ridícula, mas pelo menos sou uma ridícula bonita. Depois de usar o adjetivo bonita, a coisa parece ficar melhor. Parece não, fica melhor. Não adianta, crianças. Não adianta. O segredo é o espelho. O espelho, fofura. O espelho. Esqueceu? Até a madrasta da branca de neve conversava com o espelho. Ela sempre perguntava: “Espelho, espelho meu. Existe alguém no mundo mais bela do que eu?” e olha que ela era medonha. Você também não precisa falar igualzinho o blá blá blá todo de “Espelho, Espelho meu...” Fala uma coisa mais ousada do tipo: “ Se eu fosse homem, eu me pegava” ou " Se eu fosse mulher, eu me pegava

Antipatia!

Eu sou acostumada a receber mensagens de bom dia, não mensagens com um porre de merdas. Logo pela manhã, já desatei uma discussão infindável. Meu sangue ferveu. Esquece o bom dia. Pra mim o dia morreu na hora que eu li aquela mensagem, cheia de julgamentos. Agora diz pra mim, quem é você pra me julgar? Porra nenhuma. Você não tinha o direito de me falar nada, diz que me conhece, mas não sabe nada da minha vida, nada. Imbecil. Perdi completamente o fio da meada. Estrago meu dia. Não quis sorrir. Eu não parava de pensar naquelas palavras, me sentindo a pior pessoa do mundo. Ainda me sinto. O problema de você ter o sorriso mais safado de todos, é que quando você não sorri, todos estranham. Todos perguntam: “ O que você tem? Tudo bem com você? O que foi? Porque ta triste?” NADA! NADA! NADA! Não foi absolutamente nada. Só percebem que eu estou com algum problema quando eu não pareço o bozzo? Que legal. Que legal. Sabe a garotinha doce e simpática que escreve todos os textos com um sorrisinh

Eu quero ser homem!

Eu quero ser homem. Dormi com essa vontade ontem. Estava no tédio, sem sono. Ta aí quero ser homem. Acordei sem ter o que fazer. . . Acho que realmente quero ser homem. Só por um dia. Será que alguma menina já sentiu essa vontade? Se não sentiu também, não me interessa. Ter vontades estranhas é comigo mesmo.  Como é ser homem hein? Bateu-me uma curiosidade. Quero ser homem, mas não é um homem qualquer não mulherada. Quero ser do tipo: fodão.  Presença. Homem que fica lindo mesmo de short, camiseta, um óculos escuro e chinelo.  Todo charmoso, que ao sorrir de meia boca por aí, todas as mulheres correm pra pegar um papel e caneta pra escrever:  “ Noel, eu fui “santinha” esse ano. Não aprontei quase nada. Manda um desse lá pra casa vai! “.  Quero ser aquele galanteador que sabe como conquistar uma mulher. Longe de mim esses conquistadores de porta de buteco. Credo, que nojo. Quero ser homem só pra entender como é ser homem. Descobrir o que eles pensam, como pensam, porque pensam. Oh gênio

Escrevo - te.

          Eu decidi que vou te escrever sim. Não vou pedir para que se importe com o que vou dizer.  Eu preciso falar dos meus sentimentos e como vou falar sem redigir você?  Desculpa, eu não posso ficar falando de você sem permissão, quanta indelicadeza. Desculpa mesmo, mas eu não consigo segurar minhas palavras. Nesses últimos dias só tenho cometido loucuras, não que eu não as cometa com frequência, mas aumentei o número só para não cair na loucura mais idiota: Pensar em você. Não faço mais silêncio e se eu ficar quieta um segundo, sou obrigada a escutar: Ainda pensando nele? Não. Eu não penso em você todo o instante, mas penso. Quando contam alguma coisa que eu saberia que você morreria de tanto rir quando eu te contasse  ou quando eu saio para comer sushi. Aí, como eu amo sushi. Como eu gosto de você. Por favor doçurinha, me explica uma coisa: Como não lembrar de você?  Somos tão parecidos, parecidíssimos. Chega a me dar raiva, mas não vou mudar o meu "eu" para tornar-me

Sarau Literomusical 2011

Eu passei o ano inteiro na expectativa e quando foi chegando o dia 18/11/11 meu coração já não pulsava mais, ele quase rasgava meu peito. Nervoso. Ansiedade. Expectativa. Medo. Adrenalina. Inúmeras sensações, só sabem o que eu estou dizendo, quem sentiu. Uma equipe inteira trabalhando para que a 9ª Edição do Sarau Literomusical fosse simplesmente, perfeita. Foi esforço. Foi trabalho. Foi dedicação. Foi lágrima. Foi riso. Foi divergência. Foi confusão. Foi tudo. Tudo o que acontece dentro de uma equipe, sabem como é. Sempre tem aqueles que não se entendem. Natural, são seres humanos. Diz pra mim qual é o ser humano que não tem diferença? Nenhum. Enfim, esquecem as dificuldades. O tão esperando grande dia chegou. O nervosismo não me deixou dormir a noite, cinco horas pra quem precisava realmente ter dormido oito horas.  Aquela correria danada. Corre pra cá, corre pra lá. Resolve isso. Arruma aquilo. Repassa roteiro. Repassa coreografia. Corrigi postura. Tempo correndo. É na loucura que v

E DE REPENTE, TERCEIRÃO!

Sonhamos! Ah, como sonhamos. Um desejo enorme de estar lá, no famoso: TERCEIRÃO. E de repente, olha ele aí. Passou tão rápido. Você viu? Eu nem tive tempo de reparar. Justo na hora que estava começando a ficar divertido... Ah! Embora tenhamos passado anos repetindo a mesma ladainha de “eu odeio escola, não quero mais estudar”, se duvidar, vamos sentir saudade até da nossa rotina de acordar cedo, tomar banho, ir pra escola e achar tudo chato, professores, aulas tediosas e vamos sentir falta de tudo isso, de certa forma, era bom. Agora o mundo se apresenta e sinto em dizer, não vai ser nada fácil. Agora somos quase, quase adultos. E como toda gente grande, vamos ter que nos virar sozinhos. Enfrentar o mundo. Acabou. Acabou de começar um novo ciclo. Uma nova luta. Todos têm o livre arbítrio de escolher se irá viver no marasmo, ou não.  A brincadeira ficou séria, mais não deixará de ser prazerosa. O diretor já deu o sinal. Em três, dois, um... AÇÃO!  O espetáculo é a nossa vida, o cenári

November Rain!

A chuva começou na madrugada, mas meu sono semi-pesado estava mais pra pesado do que pra semi. Escutei – a caindo, de longe.  Cobri-me mais um pouco enfiando o rosto no meio dos travesseiros sentindo a quentura do meu corpo junto ao lençol. Dormir é bom. Eu dormiria trilhões de anos, mas quando eu lembro que sonharei com ele infinitos trilhões, eu fico com as oito horas diárias mesmo. Quatro horas e dezessete minutos, foi o horário que estava no meu celular na hora em que levantei com sede, bêbada ainda. Cambaleei até a cozinha, peguei a minha água. A casa estava escura, todos dormindo. Chuva. Ah ta, o dia amanheceu chuvoso. Voltei a dormir. Sonhei. Sonho mais ridículo, credo. Faço nem questão de contar, porque foi, foi, foi ridículo, É. Bom dia filha, já? Ainda é cedo. Olho o relógio da cozinha: 09h23min. Já, perdi o sono. Novidade. Bom dia mami. Bom dia papi. Bom dia pequena. Bom dia bebê. São Pedro está bravo hoje. Eu nunca vi uma chuva como essa, um dia como este. Abro a porta: Oi