Não escrevo por vaidade, por luxo ou soberba. Escrevo por desejo, por amor e satisfação. Discorro a minha vida inteira em textos recheados com figuras de linguagem, mas não anseio por compreensão. Escrevo porque gosto, porque me salvo. Ignoro inúmeras vezes as palavras , porém não me canso, não canso porque preciso. O que meus lábios não diz, meu coração soletra. Soletra cuidadosamente. Aquele que lê minhas palavras, lê a minha alma. Essa sou eu, tudo isso é meu. Meus sentimentos, incluindo os mais sigilosos. Minha identidade. Nome e sobrenome. Minha história. E há quem se identifique com meus devaneios, que chora com a minha dor e que canta com a minha alegria; há quem me ame, e quem me odeie. E além de tudo, há quem me vê somente com os olhos e há quem me vê com o coração.
A cada dia , eu me surpreendo com a capacidade dos seres humanos. É magnifico a facilidade que temos de machucar e sermos machucados. E o pior de tudo,é que você não apanha fisicamente mas os tapas de palavras que você leva na cara todos os dias vale por qualquer soco na boca do estômago . E doí muito mais cada palavra dita do que um corpo dolorido e como doí , fere lá dentro, é de cortar o coração. Mas eu tenho que continuar e dizer que está tudo bem, mesmo que alguns dias me sinta triste com aquelas palavras, não consigo guardar magoas.Sei perdoar! Mas me chateia ao ver o que está acontecendo diante dos meus olhos. Me chateia mais ainda com o que começo a sentir em relação a aquele alguém. A minha vontade de sumir aumenta sempre que esses tipos de coisas acontecem.Mas sumir pra onde? Todos iriam atrás de mim, não teria paz mesmo. É melhor ficar onde estou. " As vezes eu só queria que o mundo inteiro fosse um pouco só mais doce, e que tivesse um pouco só mais de toque de delica...
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