Desde os cinco primeiros anos de vida, eu já escutava comentários maldosos sobre os homens, e presenciava um chororô que parecia nunca cessar. Na novela, como personagens: As mulheres da minha família contracenando com os homens da vida. E desde então, ouvia conselhos semelhantes à " Cuidado com os homens, minha filha. Não valem nada" ou até mesmo " Não faça como eu, seja esperta, minha sobrinha linda". Até aí, eu não entendia nada. "Não sei o porque estão me dizendo isso, não entendo" - pensava eu. A doce inocência de uma criança, comum. Acontece que eu cresci, e modéstia a parte, me sinto diferente das outras mulheres. A minha educação quanto aos homens foi bem rígida. Falo de diferença porque não sei me iludir como qualquer garota na adolescência, se ilude. Iludir, não me iludindo, o realismo sempre esteve de amostra, grátis ainda. Agora, o que não sai da minha mente é estupidez dos homens. Acham que seus chavecos sujos e repetitivos com caracteristicas...
"Se escrever é minha cachaça, eu quero mais é afogar as mágoas escrevendo" - Morato, Anna.